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CENSO PERMANENTE DA FEB

Os veteranos da Força Expedicionária Brasileira vivos sete décadas após a Vitória

A questão sobre quantos veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ainda estão vivos é o enigma da esfinge. Alguns tentam estimativas vagas, que ficavam entre uma e duas centenas até recentemente. Hoje, apenas algumas dezenas. Identificar e localizar estes veteranos permite não apenas fortalecer uma rede de assistência, mas também um acesso para a preservação destas últimas memórias, possibilitando entrevistas, convites para solenidades e as tão merecidas homenagens a que fazem jus, neste reconhecimento tardio. Essa relação de nomes que apresentamos, fruto de uma pesquisa iniciada em 01/04/2020 com múltiplas fontes físicas e digitais e com variados apoiadores, teve como primeira missão tentar preencher esta lacuna no ano do 75º aniversário da Vitória Aliada na Segunda Guerra Mundial (08/05) - e, tristemente, também ano da pandemia de covid-19, com muitos veteranos infectados. Bem recebida e incentivada, a pesquisa transbordou para 2021 e, finalmente, foi tornada permanente a partir de 2022, aniversário de 80 anos da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial (22/08) e ano do nosso Bicentenário da Independência (07/09), ininterruptamente trabalhando no levantamento e na divulgação dos dados sobre os veteranos da FEB ainda vivos.

última atualização: 01/04/2023

atualizações disponibilizadas a cada 30/60 dias

RELAÇÃO DE VETERANOS VIVOS NO CENSO PERMANENTE DA FEB

RELAÇÃO DE VETERANOS FALECIDOS DURANTE O CENSO PERMANENTE DA FEB (DESDE 01/04/2020)

NOTÍCIAS RELACIONADAS:

https://youtu.be/qITv5hFATFs (entrevista de Daniel Dinucci ao canal Guia dos Curiosos, sobre o Censo Permanente da FEB)

 

youtube.com/watch?v=0RzxD8OizKw (apresentação do Censo Permanente da FEB no XXXII Encontro Nacional dos Veteranos da FEB – Porto Alegre-RS, 21/11/22)

https://noticias.r7.com/brasil/brasil-perdeu-17-combatentes-da-segunda-guerra-mundial-em-2021-30052021

https://jornalismodeguerra.com/2021/09/16/inss-nao-possui-controle-sobre-a-quantidade-de-ex-combatentes-da-feb/

https://defconbr.net/2022/12/21/censo-permanente-da-feb-os-veteranos-da-forca-expedicionaria-brasileira-vivos-sete-decadas-apos-a-vitoria/

https://agoranovale.com.br/especiais/personagensdovale/pracinha-de-guerra-de-lajeado-completa-102-anos-nesta-terca-recebe-homenagem-de-batalhao-de-infantaria/

https://militares.estrategia.com/portal/materias-e-dicas/historia/feb/

http://www.portalfeb.com.br/pesquisa-colaborativa-sobre-os-expedicionarios-da-feb-vivos-em-2020-75-anos-da-vitoria/

https://grupoverdeoliva.com.br/censo-da-feb/

 

PESQUISADORES DO CENSO PERMANENTE DA FEB:

Daniel Mata Roque (2º vice-presidente da Associação Nacional dos Veteranos da FEB - Direção Central)

Daniel Dinucci de Sá Mota (estudante de História da UERJ, integrante da produtora Em Guerra)

 

Danilo Dinucci de Sá Mota (estudante de História da UFF, integrante da produtora Em Guerra)

Isalete Leal (presidente da Associação Nacional dos Veteranos da FEB - Seção Volta Redonda)

Este é um trabalho coletivo, voluntário e em constante atualização, incompleto e imperfeito, parcial, pesquisa em andamento. As informações aqui apresentadas foram fornecidas pelas diversas seções regionais da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (ANVFEB) e da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil (AECB), além de algumas organizações militares, variados historiadores, pesquisadores independentes, familiares de veteranos e postagens localizadas na imprensa e nas redes sociais.

Caso você tenha informações sobre outros veteranos da FEB ou possa retificar alguma informação

incorreta nestas listagens, por favor, entre em contato (WhatsApp (21) 97612-8765) com os seguintes dados mínimos:

  • Nome completo

  • Posto e unidade na FEB

  • Data de nascimento

  • Cidade onde nasceu e onde reside

COMPLEMENTO: Indicamos como base para consultas complementares o site BancoDeDadosFeb.com.br e o livro Almanaque Segunda Guerra Mundial (Luiz Fagundes, 2015)

OBSERVAÇÃO: Por uma escolha metodológica, este levantamento restringe-se aos componentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), isso é, aos integrantes do Exército Brasileiro que combateram na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. A FEB possui documentação mais detalhada e de mais fácil consulta, possibilitando a coleta e a conferência dos dados com fontes oficiais e independentes. Ainda, os vinte e cinco mil homens e mulheres da FEB, junto com os cerca de quinhentos do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira que também atuaram no Teatro de Operações do Mediterrâneo, são a síntese principal da participação do Brasil no conflito. A atuação brasileira no exterior, entrando em combate efetivo em uma frente de batalha importante e sendo o único país latino-americano a enviar tropas para a Europa, foi realmente relevante para a Vitória Aliada e, principalmente, fundamental para a projeção do Brasil no cenário internacional, seu ingresso na Organização das Nações Unidas ainda em 1945 (sendo até hoje o país que abre a sessão da Assembleia Geral) e sua afirmação inconteste como potência regional. Não se trata, evidentemente, de qualquer demérito frente aos componentes da Defesa de Costa (ou do Litoral), elementos da Marinha de Guerra, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira que permaneceram em território nacional, particularmente no litoral nordestino e em nossas ilhas oceânicas, garantindo transporte e comércio a níveis local e mundial, combatendo submarinos inimigos e prontos para rechaçar qualquer possível invasão estrangeira. Nas palavras do General Plínio Pitaluga, veterano da FEB e presidente do Conselho Nacional da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, "se ele [ex-combatente da Defesa de Costa] estava na praia, é porque o governo mandou", cada um vez sua parte e atuou onde foi designado, voluntariamente ou por convocação. Todos esses homens e mulheres, atuando no Brasil e na Itália, em terra, mar e ar, cerca de duzentos mil no total, são um coletivo de heróis brasileiros que contribuiu substancialmente para a Vitória Aliada no maior conflito armado da História. São, no entanto, funções e experiências distintas entre si. Para nosso Censo Permanente, um levantamento de dados nacional que precisa de informações claras e concretas, com cruzamento de fontes, agrava-se a questão quando observamos que sobre os ex-combatentes do litoral, principalmente, não existem dados tão detalhados, sistematizados ou de fácil acesso, dificultando a inclusão nesta pesquisa.

 

Tendo esclarecido todo esse procedimento, optamos por reunir e divulgar (lista abaixo), como informação complementar, o levantamento realizado pelo Museu da Vitória Brigadeiro Nero Moura, com colaboração também do portal Sentando a Pua!, referente aos veteranos vivos do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (hoje, apenas dois):

Heitor Tider - Soldado de 2ª Classe da FAB (na vida civil do pós-guerra foi piloto de aviação comercial) - 28/08/1921 - Natural de Porto Alegre-RS, onde atualmente reside

João Rodrigues Filho - 3º Sargento Mecânico da FAB (reformado como Major) - 22/07/1923 - Natural do Rio de Janeiro-RJ, onde atualmente reside

Veteranos do 1º GAvCa/FAB falecidos desde 01/04/2020*:

Eronides João da Cruz (03/07/1922 – 05/02/2022) – Soldado de 1ª Classe da FAB (promovido a Cabo durante a guerra), setor de armamento – Natural de Aracaju-SE, residia em Curitiba-PR

Geraldo Perdigão (18/01/1922 – 03/05/2020) – Soldado auxiliar da FAB (reformado como 2º Tenente) – 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (unidade mista do Exército e da Força Aérea, Perdigão recebeu as medalhas de campanha na Itália da FEB e da FAB) – Natural de MG, residia no Rio de Janeiro-RJ – Apontado como o último integrante da 1ª ELO a falecer

Henrique Jorge Bulcão de Moraes (05/06/1925 – 10/02/2022) – Soldado de 2ª Classe da FAB (enfermeiro) – Natural do Rio de Janeiro-RJ, onde residia

Jorge Zeola (21/11/1920 – ??) – Soldado de 1ª Classe da FAB – Natural de ??

*O veterano do 1º GAvCa/FAB Wurtemberg Medeiros de Macedo esteve por algum tempo, erroneamente, listado nesta relação. Com novos dados recebidos e uma pesquisa mais aprofundada, esclarecemos que ele faleceu em 2015, portanto anos antes do nosso recorte temporal neste Censo (que se inicia em 01/04/2020). Com o objetivo de preservar e difundir informações, mantemos nessa nota de rodapé, fora da listagem oficial, seu nome e seus dados: Wurtemberg Medeiros de Macedo (14/06/1921 – 07/09/2015) – Soldado de 2ª Classe da FAB (setor de manutenção de aviões – seguiu carreira na FAB e foi reformado como 1º Tenente) – Natural de Campina Grande-PB, residia em João Pessoa-PB

HISTÓRICO DE ATUALIZAÇÕES PARCIAIS DO CENSO DA FEB (número de veteranos vivos identificados na ocasião):

05/04/2020 – 48

09/04/2020 – 82

19/04/2020 – 101

04/05/2020 – 105

12/08/2020 – 117

15/10/2020 – 113

18/01/2021 – 127 (auge dos registros)

26/04/2021 – 120

14/06/2021 – 122

05/08/2021 – 120

26/10/2021 – 114

17/01/2022 – 110

04/04/2022 – 106

04/05/2022 – 104

03/07/2022 – 100

07/09/2022 – 88

03/10/2022 – 84

11/11/2022 – 81

18/12/2022 – 80

06/02/2023 – 79

AGRADECIMENTOS PELO FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES (nomes em ordem alfabética e constante atualização):

Adailton Andrade (GRUSEF)

Adriel França (Clube Filatélico do Amazonas)

Alexandre Gil (ANVFEB-Direção Central)

Alfredo Duarte Santos (vice-presidente da AECB-RIO)

Alvaro Pazquel (pesquisador de aeronáutica)

André Cabral (vice-presidente do GRUSEF)

Breno Amorim (presidente da ANVFEB-Direção Central)

Carlos Sá Earp (ADESG-RJ)

Clélia Kreusch (presidente da ANDAFEB)

Cristina Feres (pesquisadora da USP)

Cristina Hares Abbud (AECB-SP)

Deise da Rosa (presidente da ANVFEB-Petrópolis)

Derek Destito Vertino (Portal FEB)

Dilercy Adler (presidente do IHGM)

Djenane Almeida (secretária da ANVFEB-Direção Central)

Evaldo Ferreira (Jornal do Commercio de Manaus)

Fátima Inham (ANVFEB-Juiz de Fora)

Fred Rampa (Centro Cultural Trampolim da Vitória)

Giovanni Latfalla (IGHMB)

Helton Costa (Casa do Expedicionário)

Herbert Seixas Duarte (diretor da ANVFEB-Direção Central)

Israel Blajberg (1º vice-presidente da ANVFEB - Direção Central)

Ivo Kretzer (ANVFEB-Jaraguá do Sul)

João Rafel Mallorca Natal (diretor do IGHMB)

Leila Queiroz (presidente da ANVFEB-Salvador)

Lucas Carnevale (pesquisador)

Luciano Ribeiro (grupo no Facebook)

Luis Gabriel (canal Sentando a Pua)

Luiz Carlos Gomes (Instituto Histórico de Petrópolis)

Luiz Fagundes (AHIMTB-RIO)

Márcio Tadeu Bettega Bergo (presidente do IGHMB)

Marcos Renault (presidente da ANVFEB-BH)

Margarida Rocha Bernardes (professora da Escola Superior de Guerra)

Nerine Carvalho (ANVFEB-AM)

Renate Portocarrero (pesquisadora)

Ricardo Moojen Nácul (vice-presidente da ANVFEB-RS)

Rigoberto de Souza (presidente da ANVFEB-PE)

Rodolfo Sperancin (pesquisador)

Rodrigo Tramontini Fernandes (então comandante do Regimento Sampaio)

Ronald Santiago (IGHMB)

Ronner Mangarative (então subcomandante do Batalhão Escola de Comunicações)

Rosimar Alves (presidente da ANVFEB-São Luís)

Sady Guilherme Schmidt Junior (diretor do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial)

Socorro Sampaio (presidente da ANVFEB-DF)

Sylvio Cocchiarella (presidente da AECB-RIO)

Valéria Jansen (ANVFEB-Itajaí)

Vandira Pinheiro (diretora da ANVFEB-Direção Central)

Wellington Corlet dos Santos (presidente da ANVFEB-MS)

William Soares (presidente do GRUSEF)

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